Encontros e Tertúlias

Encontro #5

Quarta 23 de novembro de 2016 | 15h00
Coimbra, CES, sala 2

[PT]
Uma Cabana em Marte – Projeção do documentário e conversa: A situação política e social das Primeiras Nações no Quebec e no Canadá.

Projeção do documentário premiado do Canadá

*UMA CABANA EM MARTE (60min)*
Trinta anos após o fechamento da colônia mineradora de Schefferville, o grupo indígena Innu, após ter tomado possessão dessa vila abandonada pelos quebequenses, enfrentam um novo desafio: a reabertura das minas de ferro. Território, identidade e legitimidade alimentam o diálogo entre os dois povos diante dessa luta, quebequenses e povos indígenas (Premières Nations). Duas identidades que se dizem colonizadas e cuja primeira se comporta, por vezes, de modo colonizador. A quem pertence o território? Os povos indígenas têm direitos à autodeterminação como os quebequenses? Com uma grande carga poética Une tente sur Mars busca algumas respostas diante dessa complexa situação.

A projeção do documentário será seguida de uma conversa facilitada por Alison Neilson com o diretor Luc Renaud sobre a atual situação política e social das Primeiras Nações no Quebec e no Canadá.

Indicado ao Prêmio Jutra 2010 na categoria documentário

Menção Especial do Juri tet, Rendez-vous du Cinéma Québécois, Montréal, Canadá, 2009

Melhor Primeiro ou segundo documentário, Rendez-vous du Cinéma Québéquois, 2009

*Trailer em Inglês* http://artthreat.net/2010/03/a-tent-on-mars/

Co-organização: Oficina Ecologia e Sociedade
Apoio na divulgação: Coimbra em Transição

[ENG]
A Tent on Mars – Screening of documentary and discussion: The political and social situation of First Nations in Quebec and Canada

Screening of award-winning documentary from Canada

*A TENT ON MARS (60min)*
Thirty years after the closing of the Schefferville’s mining colony, and after taking over the town abandoned by non natives, the Innus are facing a new challenge: the reopening of the iron mines. Territory, identity and legitimacy are at the heart of a dialogue between two people, Quebecers and First Nations, living the same combat. Two civilizations that proclaim to be colonized. Although the first one often times acts as the colonizer. Whose territory is it? Do the natives have the same right to self-determination as the Quebecers? UNE TENTE SUR MARS is a poetic gift to a complicated situation.

The documentary will be follow by a discussion facilitated by Alison Neilson, with the director Luc Renaud about the present political and social situation of the Native in Quebec and Canada.

Appointed to the 2010 Jutra Award in the documentary category

Special Mention of the Juri Pierre Perrault Prize, Rendez-vous du CinémaQuébécois, Montréal, Canada, 2009

Best First or second documentary, Rendez-vous du Cinéma Québéquois, 2009

*English trailer* http://artthreat.net/2010/03/a-tent-on-mars/

Co-organized by: Oficina Ecologia e Sociedade
Support in disclosure: Coimbra em Transição

Luc Renaud was born in Hull, works and lives in Quebec City. After studies in geography (Université de Sherbrooke, 1997) and oceanography (Université du Québec à Rimouski, 2000), he made a number of trips abroad combining cultural experiences with social fieldwork in Africa and Latin America. He also spent 15 months with the Matimekush-Lac-John Innu in subarctic Quebec, a journey that sparked the idea for his documentary Une tente sur Mars, co-directed with Martin Bureau. He is currently a doctoral candidate in geography at Université de Montréal and also teaches the subject at the college level.

Tertúlia #3

Sexta-feira 29 de julho 2016 | 18h00
Local do encontro: Bar da Casa das Caldeiras (Coimbra)

Performance  60´s e Rescaldo da universidade de verão ArtFULL2016

1. Performance 60´s

Vivenciando uma contemporaneidade submersa na ausência de valores diversos e transversais, a irreverência e a critica social são atitudes comportamentais cada vez menos presentes. Relembrando Paul Klee, assim como a seiva é essencial à sobrevivência da árvore, também o artista deve reforçar e retomar o seu papel de peneira na sociedade atual, norteando sensibilidades pouco esclarecidas. Esta ação pretende questionar estereótipos relativos a comportamentos e gostos, com um carácter fortemente provocativa, para quem se situa na confort zone.

António Azenha nasceu em Sá da Bandeira, Angola, em 1964. Vive e trabalha em Coimbra. É licenciado em Pintura e Mestre em Comunicação Estética pela EUAC.. Expõe regularmente desde os anos 80.
2. Construindo relações criativas entre diferentes formas de conhecimento: no rescaldo da universidade de verão ArtFULL2016. Contributos para “Um Livro: O Princípio Nasce da Relação” e outras ideias em curso.

Com Alison Neilson, Rita São Marcos, Andrea Inocêncio, Rigel Lazo Cantú e Maria Augusta Nascimento (CES da Universidade de Coimbra; Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação e Sociais; Universidade Autónoma de Nova Leão, México)

Tertúlia #2

Quarta-feira 25 de maio 2016 | 16h00
Local do encontro: Casa das Caldeiras (Coimbra)

Se o graffiti mudasse alguma coisa, seria ilegal / If graffiti changed anything, it would be illegal (Banksy)

Na nossa segunda tertúlia temos uma proposta de Ana Maísa e Augusta Nascimento que trarão consigo os artistas convidados António Barros e Miguel Portelinha.

SINOPSE: A rua interpela. Emite ‘gritos em ricochete’. Provocações. Afirmações identitárias. Duelos. Ecos.

Ou, simplesmente, ‘tem mau aspecto’. Ou, ainda, cansou e é tudo transparente…

Num momento em que, em Portugal, procurando terapeutizar, proliferam workshops, projectos e festivais de “Arte Urbana” – a qual se afirma como um ‘pós-graffiti’, reconhecendo o papel ‘incubador’ deste e da ‘street art’ – buscamos reflectir sobre algumas questões e implicações sociais e educativas nestes territórios.

António Barros desafia a leituras plurais, ‘tão lúdicas como inquietantes’, da Palavra Na rUA de uma Cidade_Livro. Nessa ‘exploração da procura avulsa da palavra no lugar (…) a escrita surge em diferenciadas formulações e técnicas de afirmação (…). Como escultura na arte em espaço público, jardins de texto na senda do pretenso poético, legados e memoriais evocativos de personalidades sinalizadas, mas também, e na sua dominante, o efémero – convulsivas intervenções, pretensamente situacionistas, enunciando inquietações da cidadania, a expressão da revolta, a sensibilização para novas causas -, ou mesmo a provocação e o tédio num jogo de sarcasmo perante um prolixo estar em sociedade em procura de galvanizações outras’.

Miguel Portelinha propõe uma atitude de escuta, na senda do enlightening listening de David Michael Levin, citando: ‘a cultura de ouvir é imperativa se a nossa sociedade ultrapassar o seu sistema tradicional de dominação (…) o nosso escutar tem de voltar à mistura do ser com o outro, sujeito e objecto, pois é aí que as raízes da comunicação se desenvolvem.’

Ana Maísa Nascida no Porto, residente em Coimbra onde frequenta a Licenciatura em Línguas Modernas. Fotografa por gosto ao registo, dedicada aos estudos de intervenção e comunicação urbana.

Augusta Nascimento Nascida nómada. Em Coimbra forma(-se) em Educação e Psicologia. Experiencia as Artes e suas relações com aqueles domínios. Professora Auxiliar da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (Universidade de Coimbra)

António Barros: Artista plástico e poeta experimental, intervenção nos domínios sociológico e educativo

Miguel Portelinha: Artista urbano e designer de comunicação, investigação em arte urbana

Convocatória Arts-Informed Research

No âmbito das Tertúlias e Encontros que temos vindo a realizar em Coimbra sobre Arts-Informed Research, abrimos à comunidade de artistas, estudantes, docentes e investigadores a possibilidade de colaboração nas próximas edições.

Pretende-se que esta iniciativa seja um espaço dinâmico, visando a criação de uma plataforma que possa dar suporte a diversas necessidades e interesses de projetos e/ou investigações em processo, inter e transdisciplinares, com ligações à arte. Igualmente, partilhar, explorar processos de criação e reflexão, desafiar/ resistir/ transformar as estruturas e práticas formais, a fim de apoiar formas plenas do conhecer, fazer e ser como parte de processos de pesquisa diferenciadas.

Para fazer parte da programação futura, aceitam-se propostas para:

1.Tertúlias

É um espaço informal de convívio, reflexão e partilha. Com atividades de carácter mais prático e de interação coletiva. Irão realizar-se às 18h da última sexta-feira dos meses ímpares (a próxima será em Maio, excecionalmente, à quarta-feira dia 25 devido ao feriado a 26).

  1. Encontros

Aqui podem incluir-se todo o tipo de apresentações, como comunicações, debates, visualizações ou outras modalidades que se adequem à natureza da proposta. Irão realizar-se preferencialmente a partir das 15h em dia a definir, na última semana dos meses pares (a última foi a 29 de Abril às 17h).

Incluir nas propostas autoria, título, sinopse, biografia, contactos e data preferencial para a apresentação. Caso deseje apresentar já no dia 25 de Maio, envie-nos a sua proposta até 13 de Maio.

A participação é gratuita.

Contactos:
Alison Neilson: aneilson@ces.uc.pt 
Andrea Inocêncio: mail@andreainocencio.com

Free online webinair (in English)

Arts for Social Inclusion

Thursday May 5, 2016 10-11:30
facilitated by Alison Neilson and Andrea Inocêncio

You will need to log in around 10 minutes before the start time. If you have not participated in an AE-Pro webinar before, please test your system earlier. You also have to register yourself within the online course. This is free but if you want to participate fully in the webinair activities, please register before the course date.

webinair link (the recording is already available)
https://aepro.adobeconnect.com/p8mx8ps8bhf/
pre webinair creative activity
http://www.ae-learning.eu/mod/forum/view.php?id=487

This is part of the EU Lifelong Learning Program “Adult Education in the 21st Century” offered by AE Pro and the free online course: How to use adult education for social cohesion, equity and equality.

Encontro #4

Sexta-feira 29 de abril 2016 | 17h00
Local do encontro: Casa das Caldeiras (Coimbra)

Soluções baseadas na natureza | metodologias artísticas e participativas  Nature based solutions | participative and artistic methodologies

No nosso quarto encontro, Isabel Ferreira irá fazer a sua apresentação seguida de uma oficina para discutir: “Como podem as artes e as metodologias artísticas apoiar processos participativos de co-criação, co-desenvolvimento e co-implementação de soluções baseadas na natureza?”

SINOPSE: As soluções baseadas na natureza descrevem reformulações do espaço urbano que visam melhorar a resiliência climática e hídrica das cidades, ao mesmo tempo que aumentam a sua capacidade de inclusão, de melhoria da qualidade de vida e de melhoria da saúde física e mental dos seus/suas residentes. Integradas em processos de regeneração urbana, a construção destas soluções apela por um diálogo transdisciplinar e transversal entre académicos/as, urbanistas, artistas, cidadãs e cidadãos, juntando várias áreas de saberes formais e não formais.

A necessidade de acolher ambiguidades, contradições, diferentes necessidades e interesses, convoca por uma abordagem colaborativa, colocando em diálogo as dimensões individual e coletiva da vida nas cidades. Sendo vários os desafios que se colocam às abordagens colaborativas e aos processos de regeneração urbana, o encontro convida a uma reflexão e discussão sobre como podem as artes e as metodologias artísticas apoiar processos participativos de co-criação, co-desenvolvimento e co-implementação de soluções baseadas na natureza.

Tertúlia #1

Sexta-feira 1 de abril 2016 | 18h00
Local do encontro: Casa das Caldeiras (Coimbra)

Convidamos o público a participar activamente nesta Tertúlia. A conviver e a partilhar experiências, ideias, acções, exercícios, apresentações, etc. que se insiram no âmbito do conceito de Arts-Informed Research.

A participação é livre.

Contamos contigo!

Encontro #3

Segunda 22 de fevereiro de 2016 | 18h00
Local do encontro: Coimbra, CES, sala 2

(Des)arrumando Objetos Feitos de Cancro: mulheres, cultura material e doença nas estórias da arte.

Convidamos as/os colegas interessados a participar no encontro mensal de investigadoras/es e artistas que usam a arte enquanto objeto ou recurso de pesquisa. Estas sessões ativas incluem discussões sobre trabalhos em projeto e em curso, abordando também questões relacionadas com a utilização da(s) arte(s) como forma de conhecimento, metodologia de investigação e comunicação.

No nosso terceiro encontro, Susana de Noronha fará uma desmontagem do seu segundo livro – Objetos Feitos de Cancro: mulheres, cultura material e doença nas estórias da arte –  explicando o processo que leva ao livro acabado, da busca e recolha de imagens ao texto final, alterando o modo de fazer e escrever ciência social, ao misturar antropologia, arte(s), emoção, imaginação informada e escrita criativa.

Noronha, Susana de (2015) Objetos Feitos de Cancro: mulheres, cultura material e doença nas estórias da arte, Coimbra, Almedina, Coleção CES-Almedina “Conhecimento e Instituições” nº 10.

SINOPSE: Objetos Feitos de Cancro (des)arruma a cultura material da doença oncológica, olhando para as materialidades que ganham forma, uso e sentido nas imagens e textos de projetos artísticos criados por ou com mulheres que viveram esta experiência. Os objetos são entendidos como pedaços de cancro, ou seja, partes constitutivas das sensações, emoções, ideias e gestos que fazem a experiência do corpo doente. Objetos hospitalares, domésticos e pessoais encastram-se no diagnóstico, tratamento, remissão, metastização e morte, fazendo a doença que se sente e pensa. Da cadeira da sala de espera à última pulseira hospitalar, arrumam-se seringas, máquinas, relatórios, macas, camas, instrumentos cirúrgicos, drenos, pensos, próteses, bombas infusoras, cabeleiras, roupa e muita outra bagagem. Nos lugares da Internet, estórias e ensaios de fotografia, pintura, desenho, colagem, modelagem, escultura e costura deixam espreitar os carcinomas, sarcomas, linfomas e leucemias que fazem a soma das experiências que dão corpo a este texto. Dizer que a doença se desdobra como uma experiência modular e que os objetos existem e agem no cancro como realidades encastráveis, assenta numa abordagem teórica e metodológica onde ensaio o potencial explicativo daquilo a que chamo a “terceira metade das coisas e do conhecimento”.

Encontro #2

Quinta 28 de janeiro de 2016  |  15h00
Local do encontro: Coimbra, CES, sala 2

Este encontro de pessoas interessadas em “Arts-informed research” terá 2 partes. A primeira parte da reunião irá envover uma apresentação interativa e discussão de processos de trabalho entre Andrea Inocêncio e Alison Neilson para o seu projeto colaborativo “Waves and wigs: Cultivative processes of art and research meetings and transformations*, projeto esse que será apresentado na Suécia em Março. Esta colaboração é baseada nas reflexões de Alison como pesquisadora nas ilhas de Açores e no projeto À prova de fogo e de bala de Andrea, do qual ela irá partilhar um vídeo documental do processo criativo bem como algumas das imagens finais.

A segunda parte da reunião será uma continuação da reunião inaugural com a partilha de interesses relacionados com artes como parte da investigação, e organização de futuras reuniões a fim de marcar sessões interativas para atender às necessidades de outros processos de trabalhos e ajudando a trazer outros trabalhos artísticos a público.

São todas e todos bem vindos. Dúvidas? contato com Alison aneilson@ces.uc.pt

Waves and wigs: Cultivative processes of art and research meetings and transformations
Alison Neilson & Andrea Inocêncio
This performative session draws from projects initiated from opposite sides of the Atlantic Ocean, but both landed by fishers in the Azores islands. Independent of one other, but both full of art and inquiry, the researcher/artists now meet to cultivate further resistances. Alison and Andrea will share their workings-in-progress to highlight and explore ways that researchers/artists can transform their own practices to resist hegemonic and agonistic politics. Andrea will draw from À prova de fogo e de bala (fire-proof and bullet) photo-paintings made with the collaboration of 15 women, from 10 to 60 years old, who participated as models of the costumes they created to show the figure of woman as a complex social-cultural construction. These figures, in the form of comic book heroin were created from their experiences and visions, and question the place occupied by women’s images in the construction of identities as well as in cultural exchange and production. Alison will draw from EDUMAR ethnographic and autobiographic-narrative inquiry about the ways people in the Azores understand the sea. Stories elicited from photos and multiple creative collaborations were transformed creatively into flowing wet meanings in which we are invited to swim. Now together, Alison and Andrea attempt to cultivate the figure of researcher as complex, as artist and as able to creatively raise their voices over the environmental conflicts they are embedded in.

Encontro #1 (Beginning)

Terça 15 de dezembro de 2015 | 14h00
Local do encontro: Coimbra, CES, sala 2

Realizado em inglês e português – mas irei facilitar através da arte para podermos partilhar o que esperamos e o que poderíamos fazer em encontros regulares. Vamos compartilhar ideias,  fazer “brainstorming” e divulgar próximas oportunidades e convocatórias para conferências, bolsas, cursos, etc.

Dúvidas? Contate com a Alison: aneilson@ces.uc.pt